Maravilha Projetada
A nova Panigale V4 é a sétima geração da saga das superesportivas da Ducati: uma síntese de design e tecnologia. Uma motocicleta que está no centro da missão da Ducati: "enriquecer a vida das pessoas através de uma combinação de produtos tecnologicamente avançados, caracterizados por uma beleza sensual."
Inspirado no MotoGP.
Elegante e eficaz, o braço oscilante oco simétrico é uma solução que fortalece a ligação com o mundo do MotoGP. Foi criado a pedido da Ducati Corse para tirar o máximo proveito do desempenho cada vez maior dos pneus usados no Campeonato SBK, que permitiram tempos de volta próximos aos da MotoGP, graças ao desempenho avançado em frenagem, curvas e aceleração.

O novo braço oscilante oco simétrico representa uma combinação perfeita de estética e funcionalidade: uma estrutura complexa, sofisticada e elegante, que se destaca como única no panorama das motocicletas esportivas por sua combinação com o silenciador posicionado sob o motor.
Todos os pilotos de teste da Ducati que trabalharam no desenvolvimento da Panigale V4, assim que desceram da moto, comentaram sobre a compactação e a conexão entre as partes dianteira e traseira.
A rigidez lateral é reduzida em 37%, melhorando a aderência em ângulos de inclinação elevados, sem comprometer a rigidez longitudinal, mantendo a precisão e o rigor que sempre foram apreciados na Panigale V4.
Dinâmica inteligente
Graças às atualizações de hardware e software da suspensão, a nova Panigale V4 S reduz os compromissos de configuração entre estrada e pista, permitindo um gerenciamento mais preciso de cada fase da pilotagem.

Programada para todas as conduções
A nova interface do usuário permite um gerenciamento mais preciso das diversas fases da pilotagem, possibilitando maior exatidão na definição das configurações de pista. Ao mesmo tempo, novos modos projetados para uso em vias públicas tornam a suspensão mais confortável durante as transições. O novo sistema também introduz Modos de Suspensão, com cinco configurações predefinidas (três para pista e duas para estrada) que podem ser personalizadas pelo piloto, além dos parâmetros de referência da frenagem hidráulica.

Suspensão Öhlins de terceira geração
A Panigale V4 S está equipada com o sistema Ducati Electronic Suspension (DES) 3.0, baseado em uma suspensão dianteira pressurizada Öhlins NPX-30, um amortecedor traseiro Öhlins TTX36 e um amortecedor de direção Öhlins. Graças à nova tecnologia de válvulas, a faixa de ajuste do amortecimento hidráulico foi ampliada, oferecendo maior capacidade de resposta e ajustes mais rápidos. Isso se traduz em maior conforto ao pilotar na estrada e, ao mesmo tempo, na possibilidade de melhor desempenho na pista, reduzindo as concessões entre os dois usos.
Motor
O coração da nova Panigale V4 é a mais recente evolução do motor Desmosedici Stradale. Mais potente, mais leve, mais eficiente em termos de consumo de combustível e em conformidade com a norma Euro 5+.
A Panigale V4 vem equipada com o motor Desmosedici Stradale de 1.103 cm³: o V4 de 90° (rotacionado 42° para trás) com distribuição Desmodrômica derivada da MotoGP, único em seu gênero por seu virabrequim contrarrotativo e ordem de ignição “Twin Pulse”.
Para a Ducati, o layout V4 de 90° representa a expressão máxima de esportividade para um motor de motocicleta. Não é por acaso que essa é a mesma solução utilizada nos motores Desmosedici da MotoGP. A disposição dos cilindros em V a 90° cria um equilíbrio natural das forças de primeira ordem, eliminando a necessidade de um eixo intermediário, que aumentaria o peso e absorveria potência para eliminar vibrações. Essa é uma vantagem crucial para a confiabilidade e a eficiência mecânica de um motor que atinge rotações acima de 14.000 rpm.
O sistema desmodrômico do motor Desmosedici Stradale é um aspecto fundamental para o seu desempenho. Os quatro comandos de válvulas do motor Desmosedici Stradale acionam dezesseis válvulas de aço, com 34 mm de diâmetro para as válvulas de admissão e 27,5 mm para as de escape — valores notáveis considerando o diâmetro de 81 mm do cilindro. As sedes das válvulas são feitas de aço sinterizado. Devido às altas rotações do motor V4 e ao grande tamanho das válvulas, um sistema de molas não conseguiria acompanhar o perfil agressivo de fechamento dos comandos. É por isso que o sistema desmodrômico se torna indispensável.
O virabrequim, tal como nos protótipos da MotoGP, é contrarrotativo, ou seja, gira na direção oposta à das rodas, para compensar o efeito giroscópico destas e proporcionar manobrabilidade e agilidade nas mudanças de direção, além de reduzir a tendência de empinar durante a aceleração e a frenagem.
O posicionamento do pino do virabrequim defasado em 70°, combinado com o formato em V de 90° do motor, gera uma ordem de ignição que a Ducati chama de “Twin Pulse”, pois é como se o motor estivesse reproduzindo a sequência de ignição de um motor bicilíndrico. Sua característica distintiva é a ignição próxima dos dois cilindros do lado esquerdo e, em seguida, dos do lado direito da moto. No diagrama de ignição, os pontos de ignição estão, portanto, posicionados em 0°, 90°, 290° e 380°. Essa ordem de ignição específica confere ao V4 um som muito semelhante ao da Desmosedici da MotoGP.
O motor Desmosedici Stradale agora atende às rigorosas normas Euro 5+, registrando um ligeiro aumento de 0,5 cv na potência máxima, graças ao uso de componentes mais leves, que também permitem uma redução de 1 kg no peso do motor.
O motor Desmosedici Stradale Euro 5+ é capaz de entregar uma potência máxima de 216 cv a 13.500 rpm e um torque de 120,9 Nm a 11.250 rpm.
Para manter a singularidade do silenciador posicionado sob o motor, o sistema de escape, na configuração 4-2-1-2, foi redesenhado tanto em termos de rotação dos coletores quanto do silenciador.
A evolução do motor leva a uma redução nas emissões (CO2 151 g/km) e no consumo (6,5 l/100km).
Em relação à potência máxima, encontramos novos comandos de válvulas com maior elevação (+ 0,75 mm na admissão, + 0,45 mm no escape). Os comandos também são mais leves graças a furos de alívio de peso maiores e rodas motrizes com bandas dentadas mais estreitas. Os comprimentos dos dutos de admissão de altura variável foram modificados para adequar a admissão à nova elevação; a configuração de trilho longo aumenta em 5 mm, enquanto a configuração de trilho curto é reduzida em 10 mm.
O sistema de arrefecimento foi redesenhado para garantir um desempenho consistente mesmo em temperaturas ambientes muito elevadas ou durante uso extremo, como em pistas de corrida. A área efetiva de arrefecimento do radiador de água aumentou em 17%, enquanto um layout de circulação interna de água de fluxo duplo mais eficiente, derivado das pistas de corrida, foi escolhido para o radiador de óleo. Os novos radiadores garantem um aumento na massa de arrefecimento de +19% para o radiador de óleo e +9% para o radiador de água.
Eletrônica
As soluções eletrônicas integradas na nova Panigale V4 a tornam ainda mais sofisticada, segura e capaz de ampliar as habilidades de pilotagem de cada motociclista.
O painel de instrumentos da nova Panigale V4, com tela colorida de 6,9 polegadas e resolução de 1280 x 480 pixels, é completamente novo e estabelece um novo padrão em termos de legibilidade, facilidade de uso e quantidade de informações. A proporção de 8:3 amplia os dados e insights disponíveis e garante visibilidade ideal mesmo através da carenagem. Graças à tecnologia Optical Bonding, com gráficos em fundo preto e proteção de vidro, a estética é impecável e oferece excelente visibilidade mesmo sob a luz do dia. O painel é controlado por uma interface HMI de navegação que utiliza dois botões basculantes localizados no bloco esquerdo do guidão.
Os controles eletrônicos evoluem com o uso do Ducati Vehicle Observer (DVO), desenvolvido pela Ducati Corse.
Um algoritmo capaz de simular as entradas de setenta sensores, fornecendo diversas grandezas físicas que permitem a estimativa precisa dos níveis de intervenção dos sistemas de controle de tração e de empinada.
Este último pode então funcionar em um modo quase preditivo, aumentando simultaneamente o desempenho e a segurança.
A nova Panigale V4 é a primeira moto esportiva a apresentar o sistema de freios Race e-CBS. Este sistema de frenagem combinada com função Cornering, desenvolvido pela Bosch em colaboração com a Ducati, pode aplicar automaticamente pressão de frenagem na roda traseira, de acordo com estratégias predefinidas, quando o piloto aciona o freio dianteiro. Em pistas de corrida, o sistema opera de forma semelhante aos pilotos profissionais, enquanto em vias públicas, melhora a segurança e a estabilidade.
O sistema Race eCBS distribui a força de frenagem para a traseira sempre que o freio dianteiro é acionado, dependendo do ângulo de inclinação da moto e da carga na traseira. No nível mais esportivo, ele mantém um nível adicional de pressão mesmo após a liberação completa do freio, conhecido como “pós-corrida”, simulando a manobra usada por pilotos profissionais para fechar a trajetória, estabilizar a moto e facilitar a entrada em curvas.
Até mesmo o piloto profissional se beneficia do novo Race eCBS, pois, não precisando se preocupar com a modulação do freio traseiro, poderá dedicar suas energias físicas e mentais a outros aspectos da pilotagem.
A Panigale V4 S conta com suspensão e amortecedor de direção Öhlins, controlados pelo sistema SmartEC 3.0 de terceira geração com nova interface de usuário OBTi.
A interface do usuário agora permite definir com mais precisão o comportamento do sistema hidráulico nas diferentes fases de condução.
O sistema é capaz de reconhecer fases de condução a velocidade constante, nas quais reduz a frenagem hidráulica para aumentar o conforto ao utilizar a estrada.
Os novos “Modos de Suspensão” oferecem cinco configurações predefinidas dos parâmetros de referência do freio hidráulico, que podem ser personalizadas pelo piloto.
Leia, compreenda, melhore seu desempenho.
A nova unidade de aquisição de dados, disponível como acessório Ducati Performance, oferece um pacote profissional para aquisição e análise de dados. Desenvolvida em colaboração com a 2D, ela adquire mais de 70 sinais relacionados ao funcionamento e desempenho da moto na pista. Sua integração com o painel permite visualizar o tempo de volta e a referência da melhor volta, além de três tempos parciais ao longo da pista. O banco de dados DDL contém as posições de chegada de mais de 500 circuitos ao redor do mundo.
Após serem baixados via Wi-Fi, os dados gravados podem ser analisados com ferramentas de software desenvolvidas pelos engenheiros da Ducati, que dão suporte ao desenvolvimento em pista de novas motos esportivas.
A nova Panigale V4 possui um pacote eletrônico avançado baseado em uma plataforma inercial de 6 eixos que evolui graças ao uso de um algoritmo revolucionário desenvolvido pela Ducati Corse chamado Ducati Vehicle Observer (DVO).
Graças ao DVO, o Ducati Traction Control (DTC) aprimora o controle da derrapagem da roda traseira, atuando de forma mais precisa e consistente durante a manobra, reduzindo a perda de aderência e facilitando a recuperação.
O Ducati Wheelie Control (DWC) também se beneficia da introdução do DVO, que permite uma detecção mais precisa da presença e extensão dos wheelies e intervenção para controlá-los com um alto nível de precisão, quase preditivo.
O Ducati Slide Control (DSC) auxilia o piloto controlando a entrega de torque com base no ângulo de derrapagem. Ele funciona graças à plataforma inercial e melhora o desempenho na saída de curvas, evitando ângulos de derrapagem que seriam difíceis de controlar de outra forma. O Ducati Power Launch (DPL) garante partidas extremamente rápidas, permitindo que o piloto se concentre exclusivamente no controle da embreagem. O DPL também se beneficia da introdução do DVO, que ajuda a aumentar a repetibilidade da manobra, o que aumenta a confiança do piloto no sistema.
O Controle de Freio Motor (EBC) ajuda os pilotos a otimizar a estabilidade da motocicleta em condições extremas de entrada em curvas, equilibrando as forças aplicadas ao pneu traseiro durante fortes frenagens do motor.
Para melhorar a sensibilidade do piloto, foi adotado o controle do acelerador da Panigale V4 R, que apresenta folga axial e radial mínima e praticamente nenhuma folga inicial.
O DQS 2.0, que permite trocar de marcha para cima e para baixo sem usar a embreagem, é uma evolução do sistema anterior, abandonando a alavanca tradicional com microinterruptor em favor de uma alavanca mecânica direta.
A estratégia eletrônica utiliza o sensor de posição do tambor de engrenagens para detectar a manobra de troca de marchas, oferecendo ao piloto uma sensação mais direta, com curso reduzido, mais repetível e menos “borrachuda”.
Novo TFT. Controle máximo para você dar o seu melhor.
Um layout horizontal proporciona ao piloto uma experiência visual completa, sem obstruir a visibilidade na posição aerodinâmica. O novo painel TFT de 6,9" com formato 8:3 e resolução de 1280 x 480 px é o aliado tecnológico perfeito que faz da nova Panigale V4 uma máquina recordista.

Claro. Completo. Funcional.
O novo painel TFT utiliza a tecnologia de colagem óptica , a mesma usada em smartphones, para garantir visibilidade em quaisquer condições de iluminação e uma estética de corrida. A tela oferece dois modos de exibição diferentes: Estrada e Pista . Ambos os modos fornecem acesso a informações sobre o desempenho e o status do veículo por meio de uma lógica de janelas gráficas chamada "Visualizações".


O Road Mode concentra-se nas informações mais úteis para a condução na estrada. Por isso, apresenta uma visualização básica muito simples, com foco no grande conta-rotações circular centralizado, com o indicador de marcha no seu interior, e um design desportivo. O lado esquerdo da tela é reservado para configurações, navegação (se instalada), reprodutor de música, gerenciamento do smartphone e manoplas aquecidas opcionais, juntamente com as diversas funções disponíveis para cada um. A coluna da direita exibe velocidade, tempo, temperatura da água e controle de cruzeiro, se ativo.
















Especificações Técnicas

Cilindrada
1.103 cc
Potência
216 cv à 13.500 rpm
Torque
12,3 kgm à 11.250 rpm
Peso seco
187 kg
Altura do banco
850 mm

Garfo
Balança traseira simétrica oca da Ducati
A balança traseira simétrica oca da Ducati é um novo conceito, uma combinação perfeita de estética e funcionalidade. Ela reduz a rigidez lateral em 37% em comparação com a balança traseira monobraço anterior. Uma estrutura complexa, sofisticada e elegante que proporciona a mesma sensação de conexão entre os eixos dianteiro e traseiro da Desmosedici GP. Isso também adiciona aderência mecânica superior, maior precisão na manutenção da trajetória e maior estabilidade durante a aceleração.

Quadro Frontal
Quadro dianteiro derivado do MotoGP
Assim como a geração anterior, a nova Panigale V4 utiliza um "Quadro Dianteiro" evoluído graças à contribuição da experiência da Ducati Corse na MotoGP. A rigidez lateral foi reduzida em 40%, enquanto a rigidez longitudinal permanece inalterada, e o peso foi reduzido em 17%. A maior flexibilidade melhora a sensibilidade da dianteira nas curvas, permitindo que os pneus acompanhem melhor o asfalto e explorem sua aderência. Isso permite ao piloto fazer as curvas com mais facilidade, fechar a trajetória de forma mais natural e, consequentemente, aumentar a velocidade em curvas.

Tensor de corrente
Tensionadores de corrente monolíticos
A balança traseira Hollow Symmetrical Swingarm possui tensores de corrente monobloco, semelhantes aos utilizados na MotoGP. Os ajustadores permitem um ajuste rápido e preciso da tensão da corrente, mas, mais importante, mantêm a roda traseira no lugar durante a desmontagem e remontagem, permitindo a troca de rodas com a rapidez necessária na pista. O tensor do lado esquerdo é feito de alumínio usinado para suportar as cargas resultantes da tensão da corrente.

Suspenções
Suspensão traseira inspirada na Desmosedici GP
A suspensão traseira da Panigale V4 sempre utilizou um layout inspirado na Desmosedici GP. O novo design também está alinhado com a solução de barra de ligação única, que permitiu uma redução no comprimento do amortecedor e uma economia de peso total de aproximadamente 600g. As conexões cinemáticas são todas feitas em rolamentos que substituem as buchas do modelo anterior, reduzindo o atrito e a folga mecânica, resultando em uma traseira que se adapta ainda melhor às irregularidades do terreno e maximiza a aderência mecânica.

Pinças de Freios
Novas pinças Brembo Hypure®
A gama Panigale V4 apresenta as novíssimas pinças monobloco Brembo Hypure®, que representam a evolução das já consagradas Stylema®. Comparadas às Stylema®, as pinças Hypure® reduzem o peso em 30 g graças ao seu design assimétrico inovador, sem comprometer a rigidez. Graças a um novo design do sistema de fixação das pastilhas, a Hypure® reduz a absorção de torque residual em até 15% – o deslizamento das pastilhas no disco quando não há força aplicada na alavanca. Além disso, graças à capacidade de troca de calor aprimorada, a pinça dissipa até 4% mais calor, garantindo um desempenho de frenagem mais consistente e oferecendo ao piloto maior confiança, volta após volta.

Rodas
Rodas forjadas com design inspirado na MotoGP
A Panigale V4 S está equipada com rodas de liga leve de alumínio forjado, projetadas e desenvolvidas pela Ducati. Com um design tangencial de 5 raios inspirado no da Desmosedici GP, elas oferecem uma redução no peso total (-2,17 kg) e no momento de inércia (-22% na dianteira e -23,5% na traseira) em comparação com as rodas de alumínio fundido de 5 raios em formato de Y da Panigale V4.

ABS em curvas com função eCBS
O Race eCBS é um sistema de frenagem combinada com função Cornering que aplica automaticamente a pressão de frenagem na roda traseira quando o piloto aciona o freio dianteiro, de acordo com 7 estratégias predefinidas. Em pistas de corrida, o sistema opera de forma semelhante ao utilizado por profissionais, enquanto em vias públicas, melhora a segurança e a estabilidade. O sistema distribui a força de frenagem para a traseira quando o freio dianteiro é acionado, dependendo do ângulo de inclinação da moto e da carga na traseira. Em seu nível mais esportivo, mantém uma certa pressão mesmo após a liberação completa do freio, conhecida como “post run”, simulando a manobra utilizada por profissionais para fechar a trajetória e estabilizar a moto na entrada de uma curva.

DVO
Ducati Vehicle Observer (DVO)
Um algoritmo desenvolvido pela Ducati Corse que torna preditivos os controles eletrônicos. O DVO é capaz de estimar um grande número de grandezas cinemáticas e dinâmicas que influenciam o comportamento da moto e consegue calcular as acelerações, as forças nos pneus e os torques máximos que o veículo pode suportar nas várias fases da pilotagem. DTC, DWC e DPL aproveitam essas novas grandezas para definir metas de deslizamento e de empinada extremamente precisas, superando os compromissos das estratégias atuais. Tudo isso transmite ao piloto grande confiança para abrir o acelerador na saída de curva, explorando ao máximo a tração e a aceleração com claros benefícios nos tempos de volta.

Ducati Quick Shift 2.0: trocas de marcha ultrarrápidas para que você possa se concentrar exclusivamente na velocidade.
O DQS 2.0, que permite trocas de marcha ascendentes e descendentes sem o uso da embreagem, representa uma evolução do sistema anterior, abandonando a tradicional alavanca com microinterruptor em favor de uma alavanca mecânica direta. A estratégia eletrônica utiliza o sensor de posição do tambor de câmbio para detectar a mudança de marcha, oferecendo ao piloto uma sensação mais direta, com curso mais curto, mais repetível e menos “borrachuda”.
Rápido como o vento.
A nova carenagem reduz o arrasto aerodinâmico sem comprometer a força descendente, aumentando o fluxo de ar para os radiadores. Em retas, oferece maior proteção ao piloto, reduzindo o esforço físico necessário para manter a posição, pois ele fica menos exposto ao fluxo de ar que atinge a moto. As asas de perfil duplo , perfeitamente integradas ao formato da dianteira, mantêm a mesma contribuição em termos de força descendente em comparação com o modelo anterior. O deslocamento da borda dianteira da carenagem para trás e para cima em relação à roda dianteira torna a moto mais ágil em ventos laterais e em mudanças de direção em alta velocidade.

Aerodinânima aprimorada
Asas totalmente integradas
As asas de perfil duplo de alta eficiência da nova Panigale V4 estão perfeitamente integradas às formas da dianteira e mantêm a contribuição em termos de downforce inalterada em comparação com o modelo anterior.

CARENAGEM
Recuo da borda de entrada da carenagem
Um elemento distintivo que aproxima a nova Panigale V4 da filosofia que hoje caracteriza a Desmosedici GP é a redução das dimensões da carenagem quando vista lateralmente, obtida por meio do recuo da sua “borda de ataque”.
Essa solução técnica tem um impacto aerodinâmico significativo, melhorando a manobrabilidade da moto em condições de vento lateral ou durante mudanças rápidas de direção em alta velocidade.

SENSAÇÃO DA BOLHA
“Bolha de ar calmo”: maior proteção aerodinâmica
O estudo aerodinâmico da nova Panigale V4 foi pensado para oferecer ao piloto uma experiência próxima à de uma MotoGP. A carenagem aprimorada garante melhor proteção contra o vento, especialmente em mãos e ombros, reduzindo o esforço físico em alta velocidade. As pedaleiras mais internas proporcionam uma posição de pilotagem mais compacta e eficiente, criando a sensação de estar dentro de uma “bolha de ar calmo”.

PARA-LAMA DIANTEIRO
Para-lama aerodinâmico
O para-lama dianteiro com formato aerodinâmico contribui para a eficiência aerodinâmica geral e, juntamente com o duto de ventilação a montante dos radiadores, aumenta a eficácia do sistema de arrefecimento, especialmente do radiador de óleo.
Aerodinâmica
Linhas que desenham a performance
Mais de um ano e meio de desenvolvimento aerodinâmico. Inúmeras análises de CFD (Dinâmica dos Fluidos Computacional) e testes de validação em pista. Tudo isso para aprimorar ainda mais a já elevada eficiência e os objetivos de penetração aerodinâmica da Panigale V4 anterior. Esse esforço nos permitiu alcançar uma redução de 4% na resistência do ar com a mesma força descendente e apesar do aumento do fluxo de ar para os radiadores.
Controle máximo. Em todas as posições.
As principais intervenções foram relacionadas ao tanque, ao assento, aos apoios para os pés e às superfícies de contato entre o piloto e a motocicleta.

ENCAIXE PERFEITO
Tanque Desenhado ao redor do piloto.
Tanque de alumínio de 17 litros com design inspirado em motos de corrida, projetado para melhorar a ergonomia e o controle. Seu formato favorece a posição aerodinâmica, com recessos e almofadas laterais que aumentam a eficiência na frenagem e reduzem o esforço físico. A parte frontal abriga parte da eletrônica, otimizando a distribuição de peso e o equilíbrio da moto.

ASSENTO
Maior conforto no assento
O assento foi completamente redesenhado para proporcionar ao piloto o máximo conforto em diversas situações de pilotagem. Ele é 35 mm mais comprido para facilitar o deslocamento para trás e, assim, permitir a posição aerodinâmica correta. É 50 mm mais largo para permitir, em conjunto com o tanque de combustível, um movimento mais natural para a posição inclinada para a frente.

PEDAIS
Posição do apoio para os pés mais interna.
As pedaleiras foram posicionadas 10 mm mais para dentro de cada lado em comparação com a Panigale V4 anterior. Essa mudança permite que o piloto posicione os pés mais para dentro, assumindo naturalmente uma posição mais aerodinâmica. As pedaleiras mais próximas do assento também promovem um controle mais responsivo.

CONFORTO TÉRMICO
Otimizando o conforto térmico.
Foi dada especial atenção ao conforto térmico, aprimorado por um sistema que extrai o ar quente do cabeçote do cilindro traseiro. Um par de dutos integrados à subestrutura traseira desemboca em duas saídas localizadas sob a porta traseira.
Projetado para o piloto. Feito para a pista.
Todos os aspectos ergonômicos são projetados para dar suporte ao piloto em todas as fases da pilotagem em pista, minimizando o esforço físico. Isso se traduz em um desempenho melhor e mais consistente, volta após volta.























